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ECONOMIA SOLIDÁRIA: O QUE É? IMPORTÂNCIA E HISTÓRIA



O que é Economia Solidária?


A economia solidária é definida como um conjunto de atividades econômicas, produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizadas na forma de autogoverno. Inclui diversas práticas econômicas e sociais se formalizando através de cooperativas, associações, clubes de trocas, empresas autônomas, redes cooperativas, entre outras, que realizam as atividades de produção de bens, prestação de serviços, financiamento solidário, trocas, feiras comércio e consumo solidário. É uma forma de organizar a produção, o consumo e a distribuição da riqueza visando a valorização do ser humano e não do capital, caracterizada pela igualdade.


A economia solidária é uma alternativa inovadora de geração de renda e inclusão social, na forma de uma cadeia do bem que integra quem produz, quem vende, quem troca e quem compra. Tem como princípios a autogestão, a democracia, solidariedade, cooperação, respeito pela natureza, comércio justo e consumo solidário.



Como surgiu a Economia Solidária?

A economia solidária surgiu no início do século XIX, foi criada por operários no início do capitalismo industrial como um instrumento de combate à pobreza e à desigualdade por parte das utilizações das maquinas. Esse movimento costuma estar presente em pequenas comunidades e surge como uma iniciativa para aquecer a economia local. Portanto, a economia solidária não se apresenta como novo campo de trabalho, mas como reação ao capitalismo industrial.


Economia Solidária no Brasil:


As práticas econômicas solidárias começaram a chamar a atenção no país na década de 1990 devido à crise econômica e social que abalou e reduziu a oferta de trabalho remunerado, causando desemprego em massa.


O economista Paul Singer foi um dos principais responsáveis por estudar e desenvolver o tema.


Fatores como o combate à exclusão, desigualdade, desemprego urbano e rural servem de motivação para fortalecer a iniciativa no cenário brasileiro e buscar uma melhor qualidade de vida para as classes mais vulneráveis.


Na última década, o movimento ganhou proporções maiores à medida que a articulação nacional começou a acontecer, deixando de existir tantos casos isolados. Essa tendência resultou no pedido de criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 2003, no governo do atual Presidente Lula, em seu primeiro mandato, tendo como secretário Paul Singer. Essa ação demonstrou a expansão e permitiu uma maior representatividade da economia solidária no Brasil.



Porque a Economia Solidária é importante?


Com tamanha desigualdade, os problemas sociais relacionados à pobreza atingem milhões de pessoas no Brasil e no mundo justamente porque grande parte da população não tem renda suficiente para viver com dignidade.


Para contribuir com a solução desse problema, a economia solidária pode sugerir caminhos para que pequenas, médias ou grandes empresas sigam os princípios da valorização da vida humana, justiça social, sustentabilidade e solidariedade.



Exemplos de Empreendedorismo Solidário:


A economia solidária é muito diversificada. Assim, existem atualmente diversos projetos voltados para este evento, tais como:


Cooperativas de Reciclagem:


a economia solidária se baseia em pilares básicos como a cooperação. As cooperativas de reciclagem podem, portanto, ser um exemplo de economia solidária.


A iniciativa da cooperativa de reciclagem surge da iniciativa de cidadãos que vivem à margem da sociedade e se tornam catadores de lixo reciclável por necessidade.


Após a coleta dos resíduos, os trabalhadores entregam para cooperativas do setor e são remunerados pelo material coletado.


As cooperativas de reciclagem são responsáveis por grandes mudanças sociais. Isso porque, além de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, essa cooperativa também promove a sustentabilidade.


Agricultura familiar:


A agricultura familiar é formada por pequenos grupos de produtores rurais, povos e comunidades tradicionais, que na maioria das vezes são silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.


Este setor se destaca na produção de alimentos como milho, mandioca, carne bovina, feijão, arroz, café, trigo e outros.


Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a agricultura familiar é a principal responsável pela distribuição de alimentos à população brasileira.



Coletivos ecológicos:


O principal objetivo dos coletivos ecológicos é suprir as ações negativas causadas pela sociedade com o planeta Terra.


Este meio é assim considerado como ativistas ecológicos que lutam pela preservação do meio ambiente. Estes são geridos com base na democracia.


Os coletivos ecológicos são cada vez mais necessários à medida que o planeta sofre as consequências dos seres humanos.



Concluímos que :


A economia solidária é a solução para vários problemas sociais que surgiram em decorrência do capitalismo

mal administrado.


Este tipo de economia está conosco há muitos anos, mas muitas empresas e pessoas não sabem como trabalhar juntas, nem quais são seus benefícios.


No Brasil, algumas empresas já entendem a gravidade da desigualdade social e por isso já começaram a implementar essa estratégia em seus negócios. Porém, ainda é algo que precisa ser mais conhecido e praticado por entidades, empresas e pessoas físicas, pois é benéfico para todos.









 
 
 

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